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O Chefe do Executivo afirmou em podcast que músicos recebiam dinheiro extra e efetivo era, em sua maioria, da Capital.
O prefeito de Cubatão Ademário Oliveira participou na última quarta-feira, dia 23, do podcast Cereja do Bolo e causou polêmica quando, ao final da entrevista que durou quase duas horas, falou sobre os grupos artísticos da cidade, sendo questionado sobre qual seria a proposta do governo para a retomada do atendimento cultural no município e qual política pública cultural será adotada no lugar dos Grupos Artísticos de Cubatão.
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O Maestro Roberto Farias, fundador da Banda Musical de Cubatão que deu origem à Banda Sinfônica da cidade, afirma que trazer para Cubatão a discussão da aplicação da Lei Rouanet é totalmente inapropriado, pois os Grupos Artísticos de Cubatão, desde o surgimento da Lei, pouco se beneficiaram desse instrumento, já que as empresas preferem "investir" em eventos de grande visibilidade e que envolvam as grandes massas shows abertos e quase nunca em concertos ou programas de formação.
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O Maestro Roberto reitera que as afirmações do prefeito Ademário não têm sustentação. "Seria bom que recorresse aos documentos oficiais que estão no sistema da Prefeitura. Algumas acusações soam como 'armação' de alguém decidido a 'apimentar' a questão e semear a discórdia. Convidamos aqui o Senhor Prefeito Ademário da Silva Oliveira a um debate aberto, limpo e honesto".
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